Existem algumas perguntinhas que as pessoas me fazem com bastante frequência, principalmente quando acabam de me conhecer =)
Fiz um elenco das perguntas campeãs (que não têm muito a ver com o assunto do post) só pra dividir com vocês um pouco da diversão…rs
São elas:
1) Quantos anos você tem?? 16?? (inclusive na Polícia Federal do aeroporto de Guarulhos, a fiscal me chamou de “bebê”.rs)
2) Por que você come tanto e não engorda?? (essa vocês já conhecem)
3) Por que você casou tão nova?? (vide post “O casamento e o tempo de Deus”)
4) Suas unhas são de verdade ou postiças?? (as crianças principalmente gostam de me fazer essa pergunta…rs)
5) Seu pai e sua mãe são altos? (tipo querendo entender porque eu saí deste tamanho)
6) Quando você pensa em ter filhos?? (quando eu namorava, me perguntavam quando eu pensava em casar, agora que estou casada, me perguntam quando penso em ter filhos, e quando eu tiver o primeiro filho, certamente me perguntarão quando eu penso em dar um irmãozinho para o primeiro filho…rsss)
E por último, a pergunta que brasileiros e americanos me fazem sempre, e que também ilustra o assunto central deste post: “Como você aprendeu Inglês??”
De maneira geral, a expectativa das pessoas é ouvir respostas que se resumam a uma mega e dispendiosa escola de Inglês, ou a anos de vivência intensa em países de língua inglesa – que são as fórmulas mais comuns do imaginário daqueles que almejam falar o idioma fluentemente.
A verdade, entretanto, é que o aprendizado de qualquer coisa nessa vida não se dá sem a devida proporção de esforço e dedicação pessoal, independente das excepcionais oportunidades a que uma pessoa possa ter acesso, como estudar numa escola cara de métodos avançados, ou viver no exterior por algum período de tempo razoável.
Isso inclusive me faz lembrar dos ensinamentos do meu pai (muito criticados à época por amigos e parentes) sobre o sumo-hábito de se estudar fora da escola, pelo menos uma hora todos os dias, quando estamos em casa ou de férias. (Meu pai era mesmo um sábio muiiiiiito a frente do seu tempo! rs)
Nos tempos de escola, meu pai nos ensinava a abrir os livros e cadernos em casa, já depois da aula, para re-estudarmos o conteúdo ensinado pela professora em sala, naquele mesmo dia. Para finalizar e selar o aprendizado, ele mesmo providenciava uma bateria robusta de exercícios e atividades referentes ao assunto estudado, eliminando inclusive qualquer possibilidade de embromação! Lá em casa não tinha moleza! rsss

E quando penso neste método que meu pai nos ensinou face aos tempos que vivemos hoje, observo como já não é mais aceitável e cabível um aluno que terceiriza demasiadamente sua responsabilidade de aprender e adquirir conhecimento. Muitos chegam a passar uma vida inteira gastando dinheiro em cursos e métodos diversos, sem qualquer resultado significativo que valha o investimento, devido principalmente à falta de disciplina nos estudos em casa.
Eu, por exemplo, devido à minha fascinação pelo Inglês, fiz do aprendizado (que nunca abandono, estou sempre estudando o idioma) uma parte integrante da minha vida. Estudei numa escola que nem existe mais durante 6 anos, passando pelos niveis de praxe até a graduação, e intensifiquei a fluência incorporando livros em Inglês à minha literatura, e filmes/seriados americanos sem legenda às minhas atividades de entretenimento.

Debora Bean (Professora Particular de Inglês) Contato: debsaid@gmail.com
Como sou adepta à opinião de que esquentar banco de escola não garante fluência no idioma, aí vão algumas dicas meio “alternativas” que venho usando para manter o Inglês em dia e na ponta da língua!
1) Se você ainda estuda Inglês num curso particular, por exemplo, nem pense em passar a semana em branco até a aula seguinte. Faça os exercícios que o professor deixar religiosamente, leia os textos, faça anotações e separe as dúvidas para perguntar ao seu professor na próxima aula.
2) Dê preferência ao dicionários inglês/inglês ao invés do inglês/port/inglês. O dicionário inglês/inglês te força a entender o significado de uma palavra através do entendimento de outras palavras em inglês. É aprendizado em dobro 😉
3) Tenha um thesaurus (basicamente um “dicionário” de sinônimos), que auxilia muito no enriquecimento de vocabulário. Toda vez que for escrever uma redação, por exemplo, use o thesaurus para brincar com as palavras e não se limitar aos termos que você já conhece e usa constantemente.
4) Perca a vergonha e solte a língua! Ao fazer os exercícios, repita as frases, termos e expressões em voz alta diversas vezes, e marque no seu livro com uma espécie de “acento”, a sílaba mais forte. Ex.: cómfortable (a sílaba mais forte é “com”, então marquei um acento em cima dela).
5) Treine os seus ouvidos com filmes e seriados em Inglês. Eu pessoalmente prefiro o seriado ao filme, por ser mais curto, e por ter variedade de assuntos de um episódio pra outro. Se for um seriado de humor, melhor ainda! Por que daí você tem que entender a piada pra poder rir junto! kkk
Nem pense em legenda em Português! Assista uma vez ao episódio inteiro com legenda em Inglês (use fone de ouvido pra ouvir mais claramente, sem ruídos); na sequência assista ao mesmo episódio sem legenda em Inglês, e quantas vezes forem necessárias até você entender tudinho o que os personagens estão falando. Eu pessoalmente tenho obsessão por seriados, e chego a decorar as falas de cada personagem!
Sugestões de seriados:
The Office US (pra quem quer aprender um Inglês mais corporativo, e ainda dar muitas risadas, é o ideal!)
Everbody Hates Chris (aquele Inglês do dia-a-dia que se usa em casa, com a família, na escola, com os amigos… )
Lost (eu sei que o seriado já acabou, e teve aquele fim esquisito, mas o Inglês culto e erudito do Ben Linus, somado às gírias e zombarias do Swayer, fazem o “reassistir” valer a pena!)
6) Leia livros em Inglês (livros de verdade, de autores de verdade.rs) com um dicionário inglês/inglês do lado, caderno e lápis pra anotar TODAS as palavras que você teve que procurar no dicionário. Se você não anota, você não lembra depois… Você vai ver aquela palavra mil vezes, e mil vezes terá que olhar no dicionário.
Eu não só anoto, como repito em voz alta várias vezes no meio de uma frase com um contexto que eu invento na hora, pra fixar e não esquecer mais.(Não tenha medo de parecer ridículo! rss)
Tire os livros e cd’s da gaveta e conheça sua capacidade aprender! Sei que as dicas são meio malucas, mas te ajudam muito a explorar o potencial que nem você sabe que tem!
Mãos a obra!! =)
Bjkas! =***

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